07 junho 2014

Desaparecido para Sempre, de Harlan Coben


No fim, a mais desagradável das verdades é preferível à mais bela mentira.
Como eu já havia falado na última postagem, eu ganhei alguns livros de aniversário que eu pretendia ler. Acabou que eu fiz uma escolha magnífica: Ler mais um dos livros de Harlan Coben.
Faz um tempinho já, mas eu li o Não Conte a Ninguém, que é um dos melhores livros que eu já li na minha vida. E Desaparecido para Sempre acabou de entrar nessa lista também.
Veja a sinopse:
(Skoob) Will Klein, quando garoto, tinha um herói: seu irmão Ken. Eis que um dia, uma garota da vizinhança (ex-namorada de Will) é estuprada e brutalmente assassinada. E o pior: Ken é considerado o principal suspeito. Ken desaparece sem deixar pistas. Para aumentar ainda mais a tensão na vida de Will, sua namorada também desaparece. Além disso, alguém parece querer manter certos fatos sob sigilo a todo custo... O autor conduz o leitor às mais ardilosas viradas na trama. Um mistério que vai levá-lo ao mais surpreendente desfecho; um suspense que mostra a busca pelo assassino, pela vítima, pela verdade.
Se você acha que já viu um livro com mais reviravoltas do que esse, eu acho que você pode ter se enganado. Ele é um dos livros que mudam até a ultima página (o último parágrafo, na realidade), com surpresas que você nem imaginaria em pensar.
Achamos que temos um assassino, depois é outro. Achamos que alguém foi uma vítima de alguém malvado, e não, não foi. Essa é a vibe de Desaparecido para Sempre, assim como foi com Não Conte a Ninguém.


No começo, assim como no começo do outro livro de Coben, tive um pouco de dificuldades em identificar o narrador como um personagem, pois às vezes, parecia que nada da sua personalidade era realmente mostrada. Will Klein é bem parecido com David Beck, e ambos perdem o amor de suas vidas. 
Como eu disse, Desaparecido para Sempre entrou na lista dos melhores livros que eu já li. Ele é eletrizante, te deixa de boca aberta, e ainda pisa no nosso coração (eu chorei muito no fim). Você pode nem estar tão ligado no mistério, estar lendo com pouca curiosidade, mas a cada vez que você avança uma página, você bate de frente com uma fala ou uma frase que muda tudo. E, se você acha que sabe de alguma coisa sobre o livro, não fique muito esperançoso - te garanto que até a última página, sabemos de tudo e de nada.
E o pior é que, conforme você avança as páginas, você tem vontade de apagar sua memória e recomeçar o livro. Você não quer que acabe. Você quer que, de alguma maneira, o livro continue te surpreendendo, infinitamente, ou até que canse.
Sobre os personagens, eu simplesmente amei Will! Ele é a coisa mais fofinha do mundo (ok, isso está virando clichê). Às vezes, dá vontade de apertar as bochechas e falar que vai ficar tudo bem. Adorei Squares também. Ele e Will fazem um par incrível, e os comentários deles um para o outro são muito engraçados. Não gostei tanto de Sheila quanto gostei de Elizabeth, porque não vemos o quanto ela se esforçou para se esconder (ao contrário de Elizabeth, que, meu Deus, é simplesmente demais). 
Já deu para ver que eu amei o livro, não?
Até a última página.
Agora sim, um pouquinho de SPOILERS:
Não acreditei quando soube que Sheila e Julie eram colegas de quarto, não acreditei quando magicamente Ken é o malvado e o Fantasma (mais ou menos) o bonzinho, não acreditei quando soube da história de Daniel Skinner.
Como eu disse, boca aberta.
Sempre que eu penso em uma dessas coisas (como o Fantasma matando o ex de Nora!!!!!), eu simplesmente fico atordoada com o quanto Harlan pode ser esperto e te enganar direitinho. Quer dizer... O livro inteiro, você acha que a "Sheila" é a mãe da Carly, e aí ela é filha da Julie e do Will (!!!!), isso quando o autor de repente vira e fala que ela era filha do Ken e da Sheila verdadeira.
E a história do Ken prendendo a Katy?! Todo mundo achando que era o Fantasma, e aí, era o Ken...
Amei. De verdade.

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