11 julho 2014

Sherlock: O Sinal dos Quatro

Benedict Cumberbatch interpreta Sherlock na série Sherlock, que me incentivou a ler os livros de Sir Arthur Conan Doyle.
Oi pessoal! Como vão? 
Voltei de viagem hoje, e, como eu sempre faço em viagens, eu levo um livro para ler. Só que, longe da internet e definitivamente de computadores, eu não posso escrever os posts costumeiros sobre o livro que eu li.
Pois é. Eu escolhi dois livros complicados para comentar, pois ambos são de autores maravilhosos, o que coloca sobre mim uma grande responsabilidade para comentar seus livros.
Vou primeiro falar de O Sinal dos Quatro, de Sir Arthur Conan Doyle, parte da série de Sherlock Holmes. (Entenderam esse peso?!)
Confiram a sinopse:
(Skoob) Nesse livro, o mais famoso detetive da história da literatura universal, Sherlock Holmes, tem um novo mistério para desvendar: quem matou Bartolomeu Sholto e levou o tesouro de Agra? Ao lado do dr. Watson, seu parceiro de investigação, Sherlock Holmes mais vez uma dará ao leitor uma amostra de astúcia e brilhantismo ao desvendar o caso.
Agora que você já sabe mais ou menos como é a história, já posso falar dela. Foi complicado entender meus sentimentos por esse livro, mas lá vai:
4 estrelas, pelo brilhantismo do livro, sem mais nem menos. Sherlock continua com sua lógica impecável, aquela que parece ser tão complicada mas faz um sentido tremendo e no final acaba sendo até simples. Posso até não ter me empolgado tanto no sentido de "tenho que descobrir quem foi e ver se estou certa", mas me empolguei muito com Sherlock, como sempre acontece. Ele ainda é surpreendente, e mostra a cada livro o porquê dos fãs da época de lançamento implorarem para Doyle para que ele voltasse a escrever suas histórias depois de ter resolvido parar.
Porém, tenho um problema com os livros de Sherlock, depois de tanto tempo lendo livros de Agatha Christie (sobre a qual, no próximo post, comentarei): Ele revela as coisas rápido demais. Por isso não me empolgo no sentido de descobrir quem é o assassino, pois já sei que Sherlock acertou tudo.


Enfim: Sim, o livro é ótimo, vale muito a pena ler. Ele é simples, apesar do bombardeio de informações que ocorre nele, já que o livro é curto (96, 98 páginas). O mais legal de Sherlock é que você também tenta entender como ele pensa; tenta pensar em como ele analisaria as coisas. Então, recomendo para os fãs de mistério.
Uma coisa que não tem nada a ver com o assunto mas que afetou um pouco o livro: eu fiquei um pouco decepcionada. Achava que Agra era um lugar meio amaldiçoado, por algum motivo. Aí, claro, que eu fiquei triste no final. Também achava que o pai da Mary ia voltar ou algo parecido...
Sobre as estrelas: Coloquei 4 estrelas para ele porque creio que gostei mais de O Estudo em Vermelho, já que o tópico era mais interessante e um tesouro perdido não é muito do meu agrado. Enfim.
Agora sim, um pouco de spoilers:

Ainda tenho que me acostumar com a rapidez de casamentos no século XIX. Mary e John se casaram depois de 3 dias de convivência, risos. Não consigo imaginar como isso deve ser, em como as pessoas se apaixonavam rapidamente (pelo menos, isso acontece nos livros). 
O tesouro... *Suspira*. É, não gosto muito de histórias de tesouros perdidos, principalmente se for em contos policiais. Minha esperança era que Agra fosse um lugar amaldiçoado ou que carregasse uma lenda acerca do tesouro, mas... Não aconteceu.
Agora, só falta eu achar uma edição boa (sem censuras, como a parte em que Sherlock fala que usa cocaína) para comprar.
É isso. Até!

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